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Tânia Tomé Lança Livro Melanina na Travessa Botafogo – Rio de Janeiro

Dia 8 de Março é na Travessa- Botafogo a Livraria do Rio de Janeiro onde Tânia Tomé lança seu mais recente Romance: Melanina Uma Sonhadora da Favela do Quinto Grito

Escritora, poeta, empreendedora, economista, ativista, artista, coach, palestrante internacional e Presidente da Fundação Womenice. Essa é Tânia Tomé, cidadã do mundo, homenageada, em 2018, pelo Mipad (Most Influential People African Descent) em Nova York, como uma das 100 pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo. Ela é autora do best-seller “Succenergy”, que fala sobre o conceito e o método que criou para capacitar pessoas, empreendedores e líderes. O livro, que levou Tânia às inspiradoras palestras TED, é um livro prefaciado na sua terceira edição por ninguém menos do que a bem sucedida empresária Luíza Trajano. E agora ela lançará o romance “Melanina – uma sonhadora da favela do Quinto Grito” no dia 8 de Março pela Amazon Brasil.

Voltado para os públicos juvenil e adulto, o livro conta a história de Melanina em busca de seu lugar no mundo. Negra e entre tantos preconceitos, ela procurava a inclusão onde não conseguia se encaixar. Vivia, então, no mundo da lua, em que era possível sonhar e realizar, sendo única, sem imagem e semelhança.

“Uma jovem sonhadora quer subir até a lua e sentir o seu brilho. Ela é Melanina, a jovem que vive na favela do Rio de Janeiro. Ela queria ser da cor da lua, uma luz que brilha na escuridão. Ela nasceu, assim, diferente. E doía-lhe de todo corpo, toda a diferença. Dói-lhe não ser o que ela poderia ser. Ela queria ser da cor do carvão. Ela tinha alma pura e cristalina, e seus olhos gigantes esverdeados tinham no samba a esperança da imensidão de um mundo que pudesse ser diferente. Um mundo maior onde coubessem todos os sonhos dos mundinhos de cada gente”, assim Tânia Tomé descreve sua protagonista.

No prefácio do livro, o jornalista e escritor Galeno Amorim, diretor-presidente da Fundação Observatório do Livro do Brasil e ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional, diz que “nada fala mais alto ou vai tocar mais profundamente o coração dos leitores desta nova obra da Tânia Tomé, como sua defesa intransigente da nossa capacidade infinita de sonhar e de acreditar nas próprias forças, aqui encarnada na figura doce e potente de Mel”.

Já o posfácio de autoria do jornalista Renan Souza, correspondente Internacional da CNN do Brasil, destaca que esta é mais uma obra de sucesso de Tânia Tomé, em que ela  consegue nos passar uma mensagem muito valiosa: “Mesmo vivendo em condições desafiadoras, em meio às balas perdidas em uma favela, sendo oprimida pelo racismo, sendo confrontada pelas injustiças sociais, Melanina nunca deixa de sonhar. Valente, guerreira e audaciosa, ela mostra uma combinação perfeita entre sonhar e agir para mudar realidades. Acredito que esta é a mentalidade que precisamos ter para criar uma nova geração de jovens que vão mudar o mundo, vão lutar pelos direitos LGBTQIAP+, pelas mulheres, pelos imigrantes, pelos refugiados, pelos afrodescendentes e pelos direitos humanos”.

Tânia Tomé escolheu o romance como meio de provocar uma reflexão sobre os grandes desafios das favelas e dos que sobrevivem e vivem na mira das balas perdidas e do racismo. Sua protagonista é para ser fonte de inspiração, uma sonhadora lutando por sua gente, sem nunca deixar de agir. Com o racismo estrutural presente na vida de Melanina, Tânia Tomé lembra que a luta tem de ser de todos, e também de todas as formas. O cenário é a favela do Quinto Grito, mas Melanina é muito mais do que apenas uma voz.

“É urgente um lugar de fala com inclusão porque as lutas antirracistas são pertinentes na construção de um mundo onde se possam ter voz e representatividade. Essa luta não acaba nunca. Enquanto continuarmos a sonhar, devemos ter educação e ação como pilares de transformação social para construirmos líderes efetivos para criar verdadeiras mudanças estruturais”, destaca a autora.

Tânia Tomé é uma cidadã do mundo, influenciadora para mobilização de um ecossistema de empreendedorismo e liderança mundial. Nasceu em Moçambique, na África, e tem dado cursos formadores e palestras em vários países. Uma mulher negra, cosmopolita e bem sucedida que vive entre EUA, Brasil e África, e mostra que é possível fazer a diferença e ser uma voz ouvida. Uma multifacetada vencedora de vários prêmios internacionais, entre os quais o prêmio acadêmico de Portugal-África pelo ex-presidente português Mário Soares, e o Yali-MWF Jovem Líder, uma iniciativa do ex-presidente norte-americano Barack Obama. Além de “Succenergy” e “Melanina – uma sonhadora da favela do Quinto Grito”, Tânia Tomé também é autora do romance híbrido “Conversas com a Sombra 2.0”, prefaciado pelo ator da Globo Paulo Betti.

“Ler os escritos de Tânia Tomé é um convite irresistível a se posicionar politicamente, em favor dos que mais sofrem e mais precisam, da proteção do Estado e da própria sociedade. É um grito pela liberdade. E, sobretudo, um chamado veemente para encontrar sua militância em favor de causas que valem realmente a pena serem lutadas”, exalta Galeno ao final do prefácio de Melanina – uma sonhadora da favela do Quinto Grito. 

Fonte: Trace BR (https://br.trace.tv/cultura/tania-tome-lanca-romance-ambientado-numa-comunidade-do-rio-de-janeiro/)

Tomé têm na Agenda vários eventos, dia 5 de Março Universidade Federal do Rio de Janeiro Pós-graduação em Letras Vernáculas apresenta o Projeto CinÁfrica em Conversa com Tânia Tomé sobre sua Poesia e seu novo romance. Evento Organizado pelo grupo de pesquisa coordenado pela Profa.Dra. Carmen Tindó Secco – UFRJ com Apoio: FAPERJ ( Fundação para Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e CNPq ( Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Salientar que o Livro de Tânia Tomé é referência bibliográfica da Pós-graduação em Letras e estudado por mestrandos e doutorandos da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 2012.

Já no dia 11 de Março em São Paulo Tomé participará no evento Vozes Africanas onde é a principal figura de cartaz no evento organizado pela Literafrica para celebrar a mulher africana, através de um momento inspiracional e sarau cultural no âmbito da celebração da mulher no mês de Março.

Livro disponível na Amazon Brasil: https://www.amazon.com.br/Melanina-Sonhadora-Favela-Quinto-Grito-ebook/dp/B09MC3WJMK/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=2L9Q1GKCD4B1C&keywords=Melanina+Uma+sonhadora&qid=1646502191&sprefix=melanina+uma+sonhadora%2Caps%2C240&sr=8-1

Livro disponível na Amazon: https://www.amazon.com/-/pt/dp/B09MC3WJMK/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=2HPHTSI50VKQ6&keywords=Melanina+Uma+sonhadora+da+Favela&qid=1646502318&sprefix=melanina+uma+sonhadora+da+favela%2Caps%2C183&sr=8-1

Ps: Agradecemos a partilha. Para entrevistas contacte por favor a info@taniatome.com

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Independência de Moçambique 45 anos com poema de Tânia Tomé na Unilab

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Feliz dia da Independência, meu nosso Moçambique. Feliz dia das Liberdades Individuais e colectivas, ainda que não tenhamos a liberdade económica e plena de criarmos nossas próprias decisões colectivas, ainda que vivamos alienados pela globalização e ocidentalismos com a ideia falaciosa de que sucesso é ter muito dinheiro e bem materiais, ainda que no nosso seio em whatsapps ou correntes de amigos, valorizemos mais a fofóca, a polémica e a inveja. Feliz dia da Independência meu país, ainda que na gerência da coisa pública ainda prevaleça o oportunismo, a má gestão e a corrupção, ainda que o “Não há Sistema”, seja a palavra de ordem não apenas nas instituições públicas mas também nas privadas Moçambique. Feliz dia da Independência meu Moçambique, ainda que não saibamos valorizar na plenitude nossos produtos e serviços nacionais, e ainda que permitamos que os nossos cérebros e nossos talentos não tenham reconhecimento pleno enquanto vivos e activos. Feliz dia Moçambique ainda que não consigamos fazer contratações plenas com base na competência, no conhecimento e na fiel escada da experiência, ainda que nem todos cargos electivos e profissionais em qualquer esfera, não sejam na base da meritocracia e da reputação a eles adjacentes.
Feliz dia meu Moçambique ainda que na nossa voz quase sempre estejamos mais focados nos problemas do que nas soluções e ainda que seja o prato do dia a reclamação o elo mais forte do pensamento negativo que não deixa os indivíduos andarem para frente e nem acreditarem que são merecedores do sucesso, onde sucesso é a concretização dos seus próprios propósitos e objectivos. Feliz dia Moçambique ainda que nos segreguemos na base da cor, do rendimento e tantos “egos” e status que construímos e temos que desconstruir. Moçambique, ainda que o sistema de justiça, mal funcione, ou não funcione, e ainda que este país carregado de riquezas naturais, não as explore, ou não tenha capacidade de as explorar, ou ainda que não seja o que precisamos – ser um país amplamente produtivo. Feliz dia Moçambique ainda que no tanto ainda nos falte de líderes efectivos nos actuais cargos de liderança para construir o país que sonhamos e queremos. Ainda assim, ainda que os “aindas” existam, Moçambique tu és meu e nosso país, só nos poderemos construir a nação que tanto desejamos, participando activamente, agindo e valorizando seja nas acções individuais como colectivas. Só nós poderemos acreditar neste país com “a força de nunca acaba” (TT), para que como parte dele construamos as soluções para os problemas que temos, criando lideres que vão transformar esta sociedade, fazê-la aprender, crescer e desenvolver. E isso “independe” de partidos, de raças e religiões. Temos tanto a desconstruir nas nossas mentalidades, dos nossos paradigmas e crenças. Temos tanto a descolonizar para poder empurrar nosso futuro para frente, com ousadia e “avança”. Somos nós e só nós, o povo, a nação as multidões, todos nós juntos de mãos dadas. Por isso te digo em alto e bom som: Feliz dia da Independência Moçambique por essa etapa conquistada, falta-nos muito mais e grandes desafios temos pela frente na órbita do futuro, cuja melhor forma de prever é mesmo cria-lo (P.Drucker).
E devemos todos fazer muito mais nas nossas casas, nas nossas comunidades, nos nossos círculos e contribuir para a grande cadeia de valor chamada humanidade. Que aprendamos todos a valorizar o que é nosso desde as ricas praias e riquezas naturais, com os cuidados que elas exigem de preservação e de limpeza, que aprendamos todos a valorizar o talento e o sucesso do vizinho do lado transformando isso em algo mais rápido de divulgar do que as furiosas polémicas e fofoquices que não agregam em nada o nosso valor nem individual e nem colectivo. Crie-mos nossas próprias referências e ídolos em todas áreas, com orgulho de pertença e auto-estima. Que saibamos fazer parte da mudança que queremos ver, sem viver sempre a espera que alguém faça por nós, ou que alguém dê o primeiro passo. Que sejamos auto-críticos nas nossas acções, fazendo mais e apoiando outras acções individuais ao em vez de apontarmos o dedo a quem faz, ainda que seja pouco ou não faça ainda tão bem. Façamos parte de construir um país sem corrupção, e mais justo, praticando os princípios de ética no nosso meio, nas nossas casas, partilhando com nossos filhos e amigos. Sejamos nós os empreendedores a construir o sistema produtivo que pretendemos, vamos criar nosso próprio ecossistema e romper com as malhas do passado colonial que nos prendem como o ser que só “espera” e é apenas o “pedinte”, porque acredita que “não é capaz”.
Sejamos nós a fazer, mesmo que se pareça “infimamente” pequeno e que seus resultados estejam tão no longo prazo, mesmo que o único recurso que tenhamos seja a vontade e a fé, caminhemos em direcção ao nosso futuro. Se não o fizermos, ninguém o fará por nós. E se não der certo, tentaremos vez a vez, com motivação e energia. Succenergy. “O mundo é o reflexo das nossas atitudes”(TT). E como meu nosso pai Samora Machel disse, Juntos Venceremos, A luta continua. E o Martin Luther King disse, se não conseguir voar – corra, se não conseguir correr – ande, se não conseguir andar- gatinhe e EU digo se não conseguir gatinhar- arraste-se mas não pare.
Feliz dia da Independência Moçambique, apesar de tantos “aindas” os de hoje e os de amanha, apesar de tantos “aindas” os meus e os de tanta gente, eu ainda te AMO para sempre. Feliz dia de Independência, por um país maior e melhor para todos.
Espalhe para Moçambique ouvir. Gratidão.
Pic: Post da Universidade Brasileira – Unilab- comemorando o dia da Independência de Moçambique com poema de Tânia Tomé